quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A demodicidose canina ou sarna demodécica é uma dermatopatia parasitária, causada pelo ácaro do gênero Demodex sp que afeta animais jovens e adultos. São parasitas essencialmente de folículos pilosos (pelos) e glândulas sebáceas de mamíferos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Cinomose

A Cinomose é uma doença causada por um vírus, pertencente ao gênero Morbilivírus. O cão representa o principal reservatório para o vírus da cinomose e serve como fonte de infecção para os carnívoros selvagens. 
A disseminação da Cinomose ocorre de maneira rápida devido a transmissão do vírus, por meio de gotículas de aerossóis de todas as secreções corpóreas dos animais infectados. É uma doença considerada multissistêmica, afetando sistema respiratório, nervoso, tegumentar, ocular e gastrintestinal, que podem ocorrer em sequência, simultaneamente ou isoladamente. Os cães que sobrevivem, podem ter déficits neurológicos residuais de mioclonia ou disfunção olfatória ou visual.
A  presença de Corpúsculo de Lentz em leucócitos, observados no esfregaço sanguíneo, são encontrados na fase de viremia da doença, representando o efeito citopático do vírus sobre a célula. Esta inclusão é considerada uma ferramenta de diagnóstico precoce.

                                       Corpúsculo de Lentz

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Erlichiose Canina

            A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada por um parasita intracelular obrigatório, a Erlichia sp. É transmitida através da saliva do carrapato Rhipicephalus sanguineus, que é conhecido como o “carrapato vermelho do cão”. Os principais sintomas são anorexia, febre, perda de peso, dispnéia, epistaxe, petéquias, linfoadenomegalia e esplenomegalia.

                                               Mórula de Erlichia sp.

sábado, 4 de outubro de 2014

Orientações para Uroanálise


                A confiabilidade dos testes laboratoriais depende principalmente da qualidade da amostra recebida. É muito importante que a amostra enviada permita realizar adequadamente a sua análise. Por isso para cada exame há uma forma correta de coleta, conservação e envio.
A Uroanálise é um exame de rotina importante para avaliar a função renal, auxiliando no diagnóstico, no monitoramento da patologia e eficácia do tratamento. No exame físico são avaliados volume, cor, odor, aspecto e densidade. O exame químico detecta e mensura a concentração de várias substâncias na urina. A avaliação do sedimento urinário inclui a identificação das células, cilindros, microorganismos e cristais, dentre outros.
A amostra enviada ao laboratório para análise deve ser de 12 ml de urina. Colher o jato médio da primeira urina da manhã ou urina com no máximo 4 horas após a última micção. Pode-se fazer também cateterismo ou cistocentese, garantindo uma menor contaminação do material.
Acondicionar a amostra em um frasco estéril apropriado, recomendamos o Tubo Falcon. Manter a amostra refrigerada e enviar à temperatura entre 2 e 8ºC até 12 horas após a coleta.
O tubo falcon tem a vantagem de acondicionar corretamente a amostra, não permitindo o seu vazamento. Fornecemos esse material, solicite-o.



                                                                         Tubo Falcon

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Mastocitoma

O Mastocitoma é uma neoplasia dos mastócitos, células imunitárias conhecidas pela sua participação nas reações alérgicas. O mastocitoma se desenvolve no intestino, fígado, baço, e em outros órgãos, entretanto a pele é o local mais acometido. Podem surgir lesões no tronco, cabeça, pescoço, e com maior agressividade, na bolsa escrotal, períneo, região interdigital e junção mucocutânea. Apresenta-se como nódulo único, porem tumores múltiplos podem ocorrer.
O diagnóstico do mastocitoma é baseado essencialmente na citologia ou no exame histopatológico das lesões. É possível classificar subjetivamente os tumores, com a finalidade de obter um bom prognóstico, em três graus: grau I (bem diferenciado), grau II (moderadamente diferenciado) e grau III (pouco diferenciado) conforme o crescimento da anaplasia celular.
A decisão do tratamento depende da avaliação das condições físicas do paciente, além de fatores clínicos, classificação histológica ou graduação do tumor. Os animais podem ser tratados com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação dos três.

 Mastocitoma bem diferenciado de cão.
Esfregaço composto por células individualizadas, com citoplasma repleto de grânulos azurifílicos e núcleo central arredondado são característicos do mastocitoma. Eosinófilos muitas vezes estão presentes.

domingo, 7 de setembro de 2014

A partir de setembro serão enviados informativos aos nossos clientes e parceiros, solicite o seu!

                           Neuropatia periférica felina por diabetes mellitus - animal em posição plantígrada.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Lipemia

A lipemia é a turvação macroscópica de coloração branca e rósea (aspecto leitoso) do soro ou plasma, e pode ocorrer devido à hiperlipidemia.
Hiperlipidemia é o aumento dos triglicerídeos e colesterol, e pode ocorrer devido a processos fisiológicos ou patológicos.
A hiperlipidemia fisiológica é a pós prandial, que ocorre 1 a 2 horas após a refeição e atinge o valor máximo em 6 horas. Torna o soro ou plasma lipêmico, interferindo na análise de diversos exames de rotina.
A hiperlipidemia patológica pode ocorrer em casos de hipotireoidismo, diabetes mellitus, hiperadrenocorticismo, pancratite, doença hepática, síndrome nefrótica e uso de medicamentos como a doxorrubicina.
Por esse motivo boas práticas na coleta e jejum são de extrema importância para um resultado confiável. 

Tubo esquerdo: soro lipêmico/ Tubo direito: plasma lipêmico


Capilar esquerdo lipêmico

domingo, 3 de agosto de 2014

Avaliação da função renal 
 Relação Proteína/Creatinina Urinária

Os rins têm como funções filtrar o sangue e excretar resíduos provenientes do metabolismo corporal; reter os nutrientes necessários ao organismo; manter o equilíbrio ácido básico e a produzir e liberar hormônios fundamentais no controle da pressão sanguínea sistêmica e na produção de hemácias. Sendo que a realização dessas funções depende da funcionalidade dos túbulos e do controle de excreção dos produtos finais metabólicos pelos glomérulos.
Para avaliar a função renal, as dosagens de uréia e creatinina no soro, são muito utilizadas, sendo que estas concentrações só apresentam alterações quando 75% ou mais dos nefróns já foram lesados, permitindo somente um tratamento paliativo e sintomático do animal.
Sendo assim o diagnóstico precoce de lesão renal é fundamental para evitar um agravamento da lesão, e para isso o teste da Relação Proteína/Creatinina Urinária (RPC) é de extrema importância, já que essa relação se altera quando 25% dos nefróns estão acometidos, oferecendo ao clínico a oportunidade de alterar o curso da doença renal aumentando a qualidade e expectativa de vida do animal.
A proteinúria é um indicativo do grau da doença renal, como também o causador de patologias renais. Ela pode ter origem pré renal (hipertensão, hemólise), renal (alterações glomerular, tubular ou intersticial) e pós renal (hemorragia ou inflamações), sendo importante essa diferenciação tanto para o diagnóstico quanto tratamento.
A interpretação da Relação Proteína/Creatinina Urinária faz-se da seguinte forma:
RPC<0,5 é considerada normal;
RPC entre 0,5 e 1,0 questiona-se proteinúria renal;
RPC>1,0 indicativo de proteinúria renal.


Para a realização deste exame a amostra coletada deve ser de 5 ml ou mais, depositada em um frasco de urina, obtida por sonda ou cistocentese e enviada no mesmo dia para o laboratório de forma refrigerada.